Hoje eu parei pra falar de amor,

 do nosso amor, esse amor que me faz sonhar acordada, que me tira o fôlego toda vez que te beijo, que faz minhas pernas tremerem quando sinto teu corpo, que faz lágrimas cairem dos meus olhos só em pensar em te perder. O nosso amor é único, o nosso amor é forte, o nosso amor é além de tudo verdadeiro. Ao teu lado eu aprendi o que até então eu não conhecia, aprendi a amar, aprendi a sonhar, aprendi a viver. eu te amo!

Sou uma observadora .

Sempre ali. Sentado. Conversando, escutando música, sorrindo, vendo o céu, vivendo.
Sou uma observadora. Mas não observei.
Todas as manhãs, ensolaradas ou não, lá está ele, sempre no mesmo lugar. Cada intervalo, cada minuto, mais vontade... mais vontade...
Eu o amo. Contudo, um amor estranho. Um amor que mesmo distante, sem o toque, sem o olhar, cresce cada vez mais. E quando não a vejo, sentado ali, naquele lugar.
Começo a imaginar, a pensar. Cadê você? Aquele lugar fica vazio, sem cor. Desespero. Olho para todos os lados e nada. Vou nas salas, nos corredores, na biblioteca, e até mesmo na área restrita. Nada.
No outro dia, lá está você, imprevisível, utópico, misterioso. Acaba o dia. E sonho. Você está em todos os meus sonhos. Não sei se algum dia vou falar, declarar, decretar, que você é exilir de vida, da minha.
Eu o amo, e ele não sabe. Apenas imagino cada minuto nós deitados na praia, brincando no campo, caminhando no deserto, mergulhando no oceano, voando na atmosfera infinita.
Novamente, estou sentado, no mesmo banco, com as mesmas pessoas. E volto a olhar, ou a pensar, se você veio ou não. Você torna meu dia mais feliz com um sorriso, felicidade pura, felicidade concreta, felicidade eterna.
Fico feliz de você amar a vida. Obrigado por estar sempre ali, sorrindo. Mas um dia espero que me veja, e sinta na pele e nos olhos, a verdade.
Você não me conhece. Sempre ali. Sentado. Eu não existo, mas eu o amo...